Cirurgia plástica após a gravidez

quinta-feira, setembro 22, 2016


Depois de uma gravidez é fato que o corpo da mulher demora em voltar a ser o que era antes da gestação. Ansiosas, algumas mulheres querem correr logo para a plástica, mas isso pode ser perigoso.



 O corpo da mulher está completamente fora do estado normal, portanto qualquer cirurgia feita nesse período tem um risco muito grande de ter deformidades no futuro, ou seja, resultados ruins.
Um dos motivos para evitar a cirurgia logo após o parto a é a predisposição a problemas de coagulação, causados pelas alterações hormonais em conseqüência da gravidez. No período que abrange alguns meses após a gestação, a chance de embolias e tromboses é maior.
O corpo também precisa de certo tempo para voltar ao normal, como o útero dilatado, que irá contrair novamente, a pele que vai se restabelecer e as mamas, que, que estão com muito leite e hormônios em níveis acima do normal.

A cirurgia plástica é um dos recursos ao qual se pode recorrer para diminuir os efeitos da gravidez. No entanto, não significa que não existem meios para cuidar da forma física durante a gestação. Uma alimentação correta e balanceada, exercícios físicos orientados por profissionais e massagem com cremes hidratantes e óleos ajudam a atenuar as temidas imperfeições estéticas causadas pela gravidez. As cirurgias não são proibidas, mas não devem ser utilizadas como única opção.
A auto-estima da mulher é muito importante, mas deve-se destacar que a saúde sempre está em primeiro lugar.

Para perder quilos com facilidade e definir o corpo pós-parto, as americanas têm apostado em um pacote de cirurgias plásticas chamada Mommy Job ou Mommy Makeover, numa alusão clara aos programas de TV que reconstroem casas e pessoas. Consiste em três operações: plástica no abdome, lipoaspiração e levantamento dos seios (com ou sem implante de silicone).
Segundo as clínicas que fazem o procedimento, ele vai devolver às mães o corpo que é delas por direito, ou seja, o de antes da gestação. 'Enquanto todos acham as crianças maravilhosas, ninguém comenta sobre os custos físicos da mulher para trazer alegria ao mundo. Estrias e mamas deformadas, barrigas salientes, ganho de peso nos quadris, aqueles pneus horríveis e coxas grossas são o que elas recebem em troca pelo bebê', diz o site de uma clínica em Beverly Hills, na Califórnia.
O anúncio catastrofista costuma fisgar freguesas, tanto que, de acordo com dados da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, a procura pelo pacote aumentou 11% de 2005 para 2006, crescendo cinco vezes mais em relação às outras cirurgias plásticas. Estima-se que foram feitas mais de 325 mil intervenções cirúrgicas desse tipo em mães entre 20 e 39 anos.

Os mesmos dados não existem no Brasil, que, diga-se de passagem, é o vice-campeão em plásticas no mundo (o primeiro lugar é norte-americano), realizando mais de 616 mil cirurgias em 2004 - e a lipoaspiração é responsável por mais de 198 mil delas.
O raciocínio das mamães ansiosas parece óbvio: esperar o tempo determinado pela natureza para emagrecer ou resolver o problema ali, uma vez que já está anestesiada?
Mesmo com a medicina avançada, a melhor alternativa ainda é a primeira opção. 

Use um cinta pós parto, emagreça com qualidade e calma: para fazer as cirurgias é necessário esperar um período de cerca de 6 meses após o fim da amamentação.
As mulheres que ganharam muito peso durante a gestação precisam emagrecer antes de recorrer a cirurgias de correção do abdômen ou lipoaspiração.

Enfim, curta seu bebê, ele precisa de você agora !

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