Lipoaspiração: a gordura que vai, mas volta

terça-feira, outubro 08, 2013



Existem dois tipos principais de gordura em nosso corpo, que se diferem quanto a sua localização anatômica e função metabólica: a gordura subcutânea, que aquela que localiza-se logo abaixo da pele, e a gordura visceral, que é mais interna e encontra-se mais próxima a órgãos internos importantes.
A lipoaspiração  consiste na remoção cirúrgica da gordura subcutânea, por meio de cânulas submetidas a uma pressão negativa.

Cabe destacar que a lipoaspiração é um procedimento para retirada de pequena quantidade (5 a 7% do peso total) de gordura localizada, e não um tratamento para obesidade. As pessoas que estão aptas para fazer são aquelas que se apresentam com o peso, não mais do que 10% acima do normal, para que os resultados sejam realmente satisfatórios.
Na realidade, a lipoaspiração deveria ser feita para retirada daquela gordura localizada, que “teima” em ficar, mesmo após se fazer dieta e exercícios físicos.
Estudos mostram que a distribuição anatômica da gordura é um fator mais importante do que a quantidade total de gordura corporal, em relação ao risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Temos que entender o tecido de gordura visceral permanece intocável durante a lipoaspiração, e que somente a gordura subcutânea é removida.
Levando em consideração que a gordura visceral é a mais perigosa para nossa saúde, pois está relacionada à resistência à insulina e fatores de risco cardiovascular, o procedimento cirúrgico (lipoaspiração) está envolvido no aumento de risco a saúde, visto que, proporcionalmente, a gordura visceral fica aumentada, em relação a subcutânea.
A partir do momento que ocorre a retirada da gordura subcutânea, nosso corpo tende a desencadear mecanismos que favorecem a reposição e o crescimento compensatório do tecido de gordura. Isto ocorre, em parte, pela diminuição do metabolismo corporal.
O exercício físico é a principal maneira de fazer com que o metabolismo corporal seja aumentado.
O maior problema é que: a grande maioria das pessoas que fazem lipoaspiração, não tem um comprometimento satisfatório no que diz respeito aos cuidados com a alimentação de nem com prática regular de exercícios físicos.
Se você optar por este tipo de cirurgia, tenha em mente que é fundamental cuidar da alimentação e fazer exercícios de forma regular, para que os resultados não sejam comprometidos.
Sem mudanças de hábito, essa operação pode implicar uma barriga mais inchada após um ano.

FONTE: Academia FW

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