Lipoaspiração: a gordura que vai, mas volta
terça-feira, outubro 08, 2013
Existem dois tipos principais de gordura em nosso corpo, que
se diferem quanto a sua localização anatômica e função metabólica: a gordura
subcutânea, que aquela que localiza-se logo abaixo da pele, e a gordura
visceral, que é mais interna e encontra-se mais próxima a órgãos internos
importantes.
A lipoaspiração
consiste na remoção cirúrgica da gordura subcutânea, por meio de
cânulas submetidas a uma pressão negativa.
A lipoaspiração
Na realidade, a lipoaspiração deveria ser feita para
retirada daquela gordura localizada, que “teima” em ficar, mesmo após se fazer
dieta e exercícios físicos.
Estudos mostram que a distribuição anatômica da gordura é um
fator mais importante do que a quantidade total de gordura corporal, em relação
ao risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Temos que entender o tecido de gordura visceral permanece
intocável durante a lipoaspiração, e que somente a gordura subcutânea é
removida.
Levando em consideração que a gordura visceral é a mais
perigosa para nossa saúde,
pois está relacionada à resistência à insulina e fatores de risco
cardiovascular, o procedimento cirúrgico (lipoaspiração) está
envolvido no aumento de risco a saúde, visto que, proporcionalmente, a gordura
visceral fica aumentada, em relação a subcutânea.
A partir do momento que ocorre a retirada da gordura
subcutânea, nosso corpo tende a desencadear mecanismos que favorecem a
reposição e o crescimento compensatório do tecido de gordura. Isto ocorre, em
parte, pela diminuição do metabolismo corporal.
O exercício físico é a principal maneira de fazer
com que o metabolismo corporal seja aumentado.
Sem mudanças de hábito, essa operação pode implicar uma
barriga mais inchada após um ano.
FONTE: Academia FW
0 comentários