Que venha o frio... e o bisturi.

segunda-feira, maio 28, 2012

Esse é um pensamento casado: assim que tomada a decisão de fazer uma plástica, a primeira época para realizar a cirurgia que vem à cabeça é o inverno. Não é à toa. O marketing dessa estação é atraente, já que ela apresenta inúmeras vantagens.
 
Se o verão é tempo de mostrar os corpos, o inverno é tempo de arrumá-los para que, aí sim, sejam exibidos sem preocupação durante o calor. E esse é um dos principais motivos que atraem as pacientes para a sala de cirurgia durante os meses de inverno. Somando o período pós-operatório + os meses que o organismo precisa para se recuperar 100% + o tempo necessário para o corpo apresentar os resultados definitivos = seis meses, em média. O mesmo tempo do intervalo entre inverno e verão. Diante disso, o pensamento é lógico: operar no inverno para chegar linda no verão.

Só isso já é o suficiente para os consultórios médicos ficarem lotados de pessoas interessadas na matemática acima. Mas existem outras razões que acrescentam pontos a favor aos meses de frio.

Dá para ficar Longe do sol

Na parte técnica, existem pequenas vantagens. Nesta época, por não termos tanta exposição ao sol e ao calor, os inchaços diminuem. Também pela menor incidência de raios solares menor frequência com que nos expomos a eles, torna-se muito mais fácil seguir uma das principais exigências pós-operatórias: fugir a qualquer custo da exposição solar. Fora estes detalhes, o procedimento em si, a recuperação e os cuidados são os mesmos.

Aliás, fica o alerta: nada disso citado até agora impede que a cirurgia seja realizada no verão, apenas torna o inverno mais atraente. Você só tem tempo disponível para operar no calor? Sem problemas... As chances de alcançar bons resultados são as mesmas, independentemente da época do ano, basta fazer a escolha certa do seu cirurgião plástico e seguir as orientações pós-operatórias passadas por ele.

Porque as pessoas preferem o inverno para fazer cirurgias plásticas?
Em primeiro lugar a questão do inverno ser uma estação fria em que podemos usar roupas mais fechadas fazendo com que as “marcas” deixadas pela cirurgia possam ser escondidas é o motivo principal. Além de tudo nossas praias ficam pouco atrativas, e consequentemente a necessidade de expor o corpo diminui, sendo assim quando o verão chega a pessoa que fez uma cirurgia plástica no inverno está pronta para mostrar os resultados.
Outro motivo são as férias  de inverno, as mulheres que já são mamães não têm a obrigatoriedade de levar seus filhos para a escola, tendo também mais tempo para o repouso. Vale lembrar que as lipoaspirações e cirurgias nas mamas  necessitam de repouso, cuidados e restrições no período pós-operatório. Sendo que algumas atividades como dirigir ou carregar peso são vetadas.
As baixas temperaturas do inverno tornam a ocorrência dos edemas, ou inchaços, menores do que em outras ocasiões. Além disso, o uso das cintas no caso de lipoaspiração é menos desconfortável do que quando está calor. Como já mencionamos no inicio deste artigo, as cirurgias plásticas podem ser feitas em qualquer estação, desde que você respeite o pós-operatório. Numa escala histórica da evolução da cirurgia plástica, por exemplo se fosse feito há 50 anos qualquer procedimento significaria uma semana de internação. Já nos dias atuais você retorna para o seu lar no mesmo dia, além disso, as cintas também são bem mais modernas, sendo  compostas por elastano fino e confortável.
Ainda falando de inverno, a estação é sim a indicada para procedimentos estéticos que exigem o afastamento do sol, como por exemplo o peeling e algumas técnicas para remover estrias e celulite.
Aconselhamos você a procurar por datas em que o pós-operatório possa ser respeitado, não interessa se no inverno ou em qualquer outra estação. Vale lembrar também que alguns profissionais insistem em fazer cirurgias em outros ambientes que não são hospitais, por mais que seu médico seja competente, o ideal para toda e qualquer cirurgia é que seja feita em um hospital, assim você fica protegida e também o profissional, pois nunca se está livre da possibilidade de alguma complicação ocorrer, já que estamos falando de cirurgia.

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