Transferência de gordura
O transplante de gordura autóloga (do próprio paciente), já se usa há dezenas de anos; podemos virtualmente transferir gordura de qualquer parte do corpo para outra desde que respeitemos as condições de assepsia. A limitação maior da técnica é a reabsorção da gordura transplantada que pode chegar à quase totalidade, além do enquistamento e calcificação do transplante. No entanto têm-se se vindo a desenvolver técnicas para aumentar a sua viabilidade. Uma delas consiste em adicionar á mesma PRP (plasma rico em plaquetas), feito a partir do sangue do próprio paciente, que é por sua vez rico em factores de cicatrização e outros.

Assim já se conseguem obter resultados superiores em termos de duração aos do acido hialurónico (produto de síntese bacteriana), podendo a viabilidade dos transplantes chegar a vários anos, dependendo da zona para onde são transplantados e dos cuidados na colheita. Costuma-se aceitar como definitivos os resultados que se mantém para lá de um ano. Para preparação deste “gel” natural centrifuga-se o sangue da paciente e colhe-se a parte que interessa que á adicionada a gordura do próprio colhida de acordo com determinadas regras.